sexta-feira, 17 de abril de 2015

Capítulo 2: Calmaria.

            O manto da noite encobriu o céu azulado, tornando-o completamente obscuro. As estrelas preenchiam toda sua extensão, deixando espaço apenas para a magnitude da lua, que mostrava seu lado completo esta noite, produzindo sua luz natural o mais forte possível.

            Os preparativos para a festa já havia terminado a duas horas atrás, e todos já começavam a sair as ruas para festejar a benção dos Deuses.Trajavam suas mais finas roupas, o ambiente estava agradavelmente caloroso, não havia vento, apenas a brisa da noite, portanto suas roupas eram finas e esvoaçantes. O cheiro da comida sendo preparada em proporções alarmantes era sentido a quilômetros da cidadela principal, onde iria acontecer o festival. Homens apareciam com suas armaduras acolchoadas, prontos para os combates armados naturais das festividades nórdicas. Outros já começavam a beber desde cedo, sem nem ao menos pensar na ressaca do dia seguinte, afinal de contas, era uma festa e todos estavam ali para se divertir.



            Em seu aposento, o rei e sua família terminavam de se aprontar. O homem, soberano, trajava uma túnica até o joelho quadriculada entre verde e branco. Uma calça de tonalidade avermelhada e sua bota bem escura de couro. Um cinturão negro com adornos e uma grande flecha de prata ao centro junto ao visco branco. Sua coroa estava de prontidão em sua cabeça, assim como sua espada a cintura.

            Sua esposa Igryd carregava uma manta de pelo de lobo da neve sobre os ombros, abaixo um vestido de seda esmeralda com detalhes prateados, e um pequeno broxe em seu seio esquerdo, onde carregava o símbolo de sua família. Uma tiara em sua cabeça prateada demonstrava que estava acompanhada do rei, pois aquela apenas poderia ser carregado pela rainha. Uma tiara dourada, com esmeraldas e folhas de prata. Caminhava junto ao marido de encontro a entrada da sala do trono, onde apareceriam para todos na rua. Seu braço entrelaçado ao do marido, forte, com rosto firme, esboçando uma personalidade forte e marcante. Confiável.

            Seus filhos vinham atrás, um de cada lado, a filha ao lado do pai, e o rapaz ao lado da mãe. O rapaz trajava uma túnica toda esverdeada, com um fino sinto marrom. Uma pequena coroa prendia seu cabelo. Sua irmã, um longo vestido de seda, de tonalidade idêntico ao de sua mãe. Levando uma fina tiara dourada e prata.


            As portas se abriram, e todos ao longo da rua, olharam em direção a sala do trono. O rei fitou todos de forma serena. Os segundos seguintes foram silenciosamente desesperadores. O rei estava para falar.

            - Uma grande noite esta por vir. - Começou firme na voz. - Estamos todos aqui para celebrar a benção dos Deuses sobre nós. Não apenas sobre mim, que sai graças aos Deuses vitorioso no combate de hoje cedo. Quero pedir para todos que rezem pelo jovem Brauulur. Os Deuses saberão como cuidar dele. - Pausou por alguns instantes. Olhos fechados. - Agora, temos que aprender a cuidar também de si mesmos, e nesta noite gloriosa, quero todos festejando, e sorrindo aos seus familiares que tanto amam. Lembrem-se do dia de amanhã, onde o futuro é incerto e o ciclo gira mais uma vez... - Olhou para seu filho. - E brindemos aos dias vividos e as vitorias conquistadas! Brindemos as terras que deixaremos para nossos herdeiros e ao amor pelo qual vivemos! Não vamos pensar no fim hoje, e sim no recomeço do amanhã. As paginas do Edda estão sendo escritas e nós devemos torná-las realidade. Hoje, vamos beber e comer, fornicar e amar... Ou fornicar por dinheiro. - Risadas ecoaram por todas as partes. - E o que estamos esperando? Onde esta a cerveja e o meu tão amado Hidromel que ainda não esta descendo pela minha garganta? Vamos a festa! - Ergueu a mão esquerda ao céu. Seus filhos caminhavam em direção ao povo, e todos gritaram em euforia.

            Olhou sua esposa de forma carinhosa, sorriu pelo canto da boca ao sentir o calor em seu peito, ao sentir que poderia mais uma vez brindar a seus filhos e ao grande amor que conquistara a tempos. Compartilhou do mesmo olhar quando se encontraram um observando o outro.

            - Rezo aos Deuses principalmente por terem deixado eu viver mais um pouco ao seu lado. - Proferiu baixo e calmo. - Me jogaria do grande Jardim se tivesse partido, apenas para vê-la uma vez mais.
            - Eu teria caçado aquele garoto e enviado ele como oferenda aos Deuses para lhe trazer de volta. - Sorriu. - E se eles me negassem, iria até o Edda procurar por você, só para ter certeza de que não estaria com qualquer uma. - Gargalharam, seguido de um rápido beijo. - Vamos meu Rei, eles estão esperando.
            O rei desceu os degraus com firmeza, sua mulher ao lado. Muitas pessoas a frente da escadaria aplaudiam o casal, os sorriso e os gritos de comemoração eram ouvidos a distancia.


            Vigryd se perdera meio aos gritos e aplausos, junto a um conjunto de garotas. Baldrer e Igryd percorreram a multidão em direção ao centro da cidadela. A mãe olhou seu filho mais atrás, e piscou para ele, acenando com a cabeça, que fora respondida com um sorriso caloroso. Lá um grande campo aberto os esperava, com um cercado de madeira grande, deixando um circulo exato ao meio. Tochas percorriam toda a extensão do cercado, e uma cerca menor ao centro, guardava uma grande fogueira quadrada, alimentada justamente para a iluminação do lugar. A volta do grande cercado, um grande numero de acentos e arquibancadas estavam instaladas, e todos esperavam o espetáculo. Um grupo de corajosos guerreiros estavam entrando e se preparando, para competir na Batalha Campal que havia sido preparada. 

            Já em seu acento, o Rei levantou, orgulhoso do evento que prepararam, e então proclamou.

            - Vejo grandes competidores esta noite. - Observou o campo aberto. Havia um total de seis grupos de guerreiros, todos com três em cada equipe, espalhados pela extensão do lugar, mesclavam o gramado com seus trajes coloridos. Cada um dos grupos possuía uma cor para representar. Eram campeões inscritos para representar os cinco reinos do Oeste. O grupo de verde, representava Ventre Primórdio com o emblema da família Whitrrow estampado no peito, o grupo de vermelho, representava Fúria de Sangue, levando a Adaga negra, manchada de Sangue branco no peito. emblema dos Whitlood, família de Balgruuf. Baldrer ficou feliz em ver este grupo, e ainda mais quando viu o Jarl do qual representavam sentado a alguns metros a sua direita. Observava o campo de forma fria, sua esposa Nortundra e seu outro filho Ortun o acompanhava. Todos em trajes de cor escura. Havia um grupo de azul, com o emblema de um rio em preto, representando Riacho Escuro, antigo lar de Igryd. Notou a mão de alguém em seu ombro, então se virou, observando o rosto de seu cunhado Illindror Blareek. Um homem com seus trinta e alguns anos.

            - Que os Deuses sempre guiem sua espada, meu Senhor. - Começou sorridente. - Fico feliz em vê-lo tão bem.
            - Que os Deuses iluminem o seu caminho Illindror. - Apertou a mão do atual Jarl de Riacho Escuro. - Fico feliz que tenha vindo ao festival, espero estar sendo bem tratado.
            - Certamente. A hospitalidade de Ventre Primórdio é invejada em todos os cantos de Runegard. - Observou a irmã se levantar para cumprimentá-lo.
            - Meu irmão, que bom te ver. - Abraçou Illindror sem formalidades. - Já faz um bom tempo que não nos vemos. Já fazem o que? - Indagou.
            - Sete anos. - Respondeu. - Com a morte de nosso pai, que esteja brindando no Edda, tive que tocar os negócios pra frente. - Sorriu. - Coitado, já estava muito velho.
            - Era um homem forte, mesmo na morte. - Era verdade, o homem havia lutado contra uma doença durante três anos. No final, aceitou a morte como um verdadeiro Nórdico.
            - Bom, irei para o meu acento. Espero que meus homens não causem grande estragos aqui hoje. - Sorriu para Baldrer.
            - Não se preocupe, Orlav ficará feliz em impedir isso. - Apertou uma vez mais a mão do cunhado, e então se despediram. Todos estavam esperando o seu sinal.


            O campo de batalha estava preparado, todos estavam prontos para o combate. Os homens trajando amarelo, levavam os martelos cinza da família Furimmer, Jarls de Domínio Preambular, antigo lar do Rei Baldrer, e primeiro reino dos nórdicos no Oeste. Os homens de preto levando a chama verde e os de Branco esbanjando o emblema de um floco de neve rubro, representavam Labareda Vivente da família Blaving, e Campina Branca lar da família Crimsnow. O rei cerrou rigidamente o pulso direito, levando-o ao céu. Logo, todos ficaram em silencio, e prestaram atenção no homem.

            - Que o torneio tenha inicio, e que os campeões de cada casa consigam trazer orgulho a seus respectivos Senhores. - Aumentou o tom de sua voz. - Vamos começar então, e que os Deuses olhem por vocês! LUTEM! - Gritou a ultima palavra, levantando uma cortina de gritos e aplausos.



            Todos agora, viravam suas cabeças rapidamente para o "coliseu" que haviam criado. Os campeões com suas espadas cegas, machados, maças, e escudos, voaram uns contra os outros. Elmos começaram a voar, e tilintar de metal começou a ser ouvido por toda a extensão do lugar. A cada golpe, a cada defesa, a cada homem caído, o povo se levantava em frenesi com os olhos repleto de brilho, a mente de todos ali estava sendo bombardeada por adrenalina.

            -ORLAV! ORLAV! - O chefe da guarda de Ventre Primórdio estava dançando freneticamente com um oponente, um rapaz alto do Riacho Escuro, Orlav empunhava um machado e o brandia contra o escudo do adversário. Uma rajada de golpes seguidos levou o braço antes levantado do garoto, para baixo. Sem pensar duas vezes, o homem jogou seu machado contra o elmo do rapaz. Um oco barulho de metal soou pela arena, e o rapaz caiu ao solo desmaiado. As regras do torneio eram bem claras, e todos já conheciam. Ninguém poderia atacar alguém no chão, deveria esperar se levantar, e caso demorasse mais de cinco segundos, estaria desclassificado. No final, o ultimo grupo em pé, seriam os campeões do evento principal.

            - Odiaria ter Orlav como meu inimigo. - Baldrer cochichou para sua mulher. - É o guerreiro mais habilidoso que vi até hoje. - Sorriu.

            - Bom. - Sua esposa respondeu, pausando. Então, insinuou que olhasse para frente. - Acredito que deva observar mais... - Sorriu de canto.
            O rei sem entender olhou para a arena, e notou um rapaz de Ventre Primórdio se esquivando dos golpes incansáveis de dois homens trajados de vermelho, que representavam Fúria de Sangue. Olhando mais atentamente, percebeu que o rapaz era seu filho, e estava dançando ao som das espadas, esquivando de todos os golpes, sem nem ao menos utilizar de arma para uma defesa. Sua espada e machado estavam baixos, ao lado do corpo, e seu corpo em constante movimento. Foi quando então, seus olhos brilharam ao achar uma abertura, e sua espada voou na direção de um dos homens, o golpe acertou em cheio o baço do homem, que recuou o corpo para o lado, trazendo o escudo próximo do corpo para se defender, porém, um segundo golpe, utilizando do machado o acertou na lateral do elmo, e o homem despencou ao solo esverdeado.
            - A semente é forte! - Proclamou o rei ao se levantar instantaneamente. - Não sabia que ele iria competir. Quem lhe deu a ordem e permissão? - Olhou para a esposa que sorria de canto. - Sua... Haha! -Riu. Voltando a atenção para a arena, e voltando a seu acento. - Ele pode se ferir... - Fez uma breve careta. - Mais esta na idade de combater, ele treina muito para isso. Vejo que esta preparado! - Bateu as mãos e uma única palma de excitação.
            O outro homem, grande e truculento, portava um martelo leve, que utilizava para desferir golpes brutais. O caído, levantava ainda zonzo, quando recebera um outro golpe, vindo de um dos homens de Furimmer, da cidadela de Domínio Preambular, o martelo o acertara em cheio no peito, fazendo-o cair novamente ao chão, desta vez, desmaiado. O homem truculento do martelo, era conhecido como Tormenta, pois era verdadeiramente furioso como uma. Ele vinha das grandes planícies a leste das Montanhas Rochosas de Fúria de Sangue. Seu verdadeiro nome fora esquecido a muito tempo, provavelmente morto junto aos inimigos deste homem.
            Os golpes não cessavam, e Baldruur caminhava cada vez mais contra o cercado. Suas costas então bateram com força contra a mesma. Tormenta investiu aproveitando a oportunidade, e num ultimo segundos, Baldruur esquivara para a esquerda, e o martelo arrancara um pedaço do cercado. Baldrer levantou eufórico. Sem nem ao menos perceber, estava gritando o nome do filho. Sua esposa, puxou-o de volta para o acento, com um olhar de negação.
            - Deixe-o lutar suas próprias lutas. - Rispidamente continuou. - Como espera que ele cresça e se torne um verdadeiro guerreiro? - Indagou. A resposta de Baldrer para Igryd fora calada pelo tilintar do metal. Baldruur acabava de se recompor de uma investida do Tormenta, sua espada havia voado alguns metros, e estava agora somente com o machado em punho. Atrás deles, Balgruuf sorria de canto da boca, de forma satisfeita. Era comum em eventos assim, homens morrerem em combate, já havia acontecido algumas vezes, e aparentemente Balgruuf estava adorando a idéia.
            Baldruur desviou de mais um golpes, e então ficou novamente encurralado. A tormenta estava chegando, e seu golpe lateral pegou de raspão no elmo de Baldruur, fazendo-o sair de sua cabeça. Seus cabelos a mostra e seu rosto frustrado era visível. O rapaz pensava como escapar daquilo. Quando um segundo golpe veio da direção oposta do primeiro, ainda lateralmente. O instinto de Baldruur levou-o a agachar, e sua visão parou diretamente nos pés do homem. Quando notou seu machado viajava direto na perna direita do Tormenta. Não para ferir, ou acertar como golpe, mais utilizando-o como um gancho. Com toda a sua força voltou o machado para o alto, levantando a perna do homem que desequilibrado começou a cair para trás, antes que o homem pudesse cair no chão, Baldruur descera seu machado com força, acertando o gigante direto na parte frontal do elmo. O publico inteiro por um instante permaneceu em completo silencio, a não ser pelo barulho de metal se colidindo.


            Baldrer levantou seus braços com punhos cerrados em direção ao céu escurecido pela noite, e gritou expressivamente, mostrando sua excitação pelo golpe. Todos então começaram a gritar, e aplaudir o rapaz, que ofegante observava seu adversário caído. Olhou o campo de batalha, e o numero de oponentes havia diminuído drasticamente. Orlav lutava frenético contra os homens ainda de pé, e outros homens ainda lutavam suas próprias batalhas.

            - Maldito... - Uma voz rouco voltou rapidamente a atenção do rapaz para onde deveria. - MALDITO! - Gritou Tormenta ainda no chão, fechando sua grande mão no pé direito de Baldruur, o puxão fez com que ele caísse do lado do gigante, que não demorou a montar no rapaz. O grande punho do homem acertou com força o rosto de Baldruur, que sangrara no primeiro golpe. O segundo golpe virou sua cabeça para o lado, com seu supercílio aberto. O publico todo se calou instantaneamente quando os golpes não pararam. Naturalmente, onde havia combate, havia briga, e uma vez ou outra alguns homens partiam para o pessoal, porém, aquilo era muito mais além. Baldruur já estava inconsciente, quando Orlav abraçou tormenta com força, jogando-o contra a grade, desferindo nele poderosos golpes com o punho.

            - Desgraçado! Maldito! Que os Deuses o Amaldiçoem! - Orlav não parava, então os homens o pararam também. Todos em volta, observavam sem saber o que realmente estava acontecendo. Baldrer já estava no campo de batalha a esse ponto, e olhava seu filho com a face cortada dos golpes, ajoelhou do lado do rapaz, e levantou seu dorso.

            - Rápido! Onde está o curandeiro? - Olhava para seu povo, que também procurava os curandeiros mais próximos. Orlav agora, tentava manter o Tormenta parado, junto a outros quatro homens. Os dois homens de Whitlood permaneciam parados, segurando com a palma da mão, onde haviam recebido golpes, pois eles  haviam sido derrotados, e agora, recusavam-se a ajudar, ou acalmar o seu companheiro.


            Junto aos curandeiros, o restante da guarda da cidadela também chegava trajando suas armaduras completas em cota de malha, elmo, braçadeira e joelheira, todas em metal puro, com uma pequena túnica de tecido verde por cima, esbanjando a Flecha e o Visco branco dos Whitrrow de Ventre Primórdio. Os soldados rapidamente renderam Tormenta e o levaram ao comando de Orlav para a prisão da cidadela. Os curandeiros começaram a prestar os primeiros socorros ali mesmo, no gramado, tentando limpar as feridas, e verificar se Baldruur ainda estava vivo. Naquele instante Baldrer havia esquecido totalmente do resto, apenas esperava saber o estado do filho, Igryd ao lado, já soluçando de tanto derramar lagrimas, olhando o estado de seu primogênito.

            Um dos curandeiros veio em direção a Baldrer, e calmo começou.

            - Graças aos Deuses Baldruur passa bem. - Respirou. - Mas não sabemos quando ele irá acordar. Esta respirando normalmente, mais não responde a nada que façamos. Só resta esperarmos que acorde deste coma. - Reverenciou o Rei e se virou para voltar aos cuidados. Levaram Baldruur para a instalação medica da cidadela.


            A tristeza e desespero nos olhos de Baldrer haviam se tornado fúria, e instantaneamente virou sua cabeça na direção do acento de Balgruuf, que agora, estava vazia. O ódio em sua alma aumentara de força descomunal.

            - Isto já foi longe demais... - Disse para si mesmo em pura fúria. Olhou para os soldados levando Tormenta amarrado. - Os dias do Tormenta acabaram... Igryd, ordenem que continuem as competições. - Continuou de forma seria. - Não importa o ocorrido, não podemos cancelar o evento. Deixe que nosso povo tenha um pouco de diversão depois disso tudo. - Silenciou-se, beijando a testa de sua mulher.

            Rispidamente Baldrer se virou em direção a saída da arena, sua roupa balançava conforme o andar. Igryd o observava tristonha, sabia o que aquilo significava, a tormenta iria embora, e a calmaria seria muito mais devastadora.

Espero que tenham gostado de ler essa obra que estou amando escrever. Estou dedicando todo meu amor por história medieval, e contos nórdicos nesta história, e se puderem divulgar, comentar, curtir e tudo o mais, ficaria muito agradecido. Pois saberei que estão gostando, ou até mesmo não gostando. De qualquer maneira, obrigado pela leitura!

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